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Esse blog começou a ser trabalhado no ano passado, e tratava de vários tipos de assuntos diferentes.

Nesse ano de 2011, resolvi mudar o foco do mesmo e, a partir de agora, o mesmo tratará somente de música, tendo inclusive seu nome alterado para Rock Archives.

Devido a minha preferência pessoal, rock será o assunto principal, teremos espaços abertos para outros estilos.

Espero que vocês gostem !!!

sábado, 11 de junho de 2011

Paul in Rio 2.0 – Parte 2 – O Show do dia 22 de maio de 2011

Os leitores do blog (sim, eles existem) já leram sobre como foi o soundcheck de Paul. Agora, saberão como foi o show do domingo.

O começo

Assim que terminou o soundcheck – na verdade, pouco antes – a fila para deixar a área reservada e ir correndo para a primeira fila do palco, já era tensa. Isso, apesar dos seguranças dizerem para ficarmos calmos e não corrermos. Tolinhos!


A corrida (comportada) valeu à pena (veja o vídeo no fim do texto) e rendeu um ótimo lugar para ver o show. O lugar era tão bom que ainda deixei algumas baixinhas entrarem na minha frente, passando para a quarta fila. Também não posso deixar de falar da cara de espanto das pessoas que ficaram dias na fila e, ao entrarem no estádio, encontraram os melhores lugares tomados. Pode ser até cruel, mas foi muito engraçado.

O show

A apresentação do domingo (22 de maio) foi a 3ª da mini-turnê pela América do Sul. Antes, Paul e sua Fantástica Banda – Rusty Anderson e Brian Ray (guitarras), Paul “Wix” Wickens (teclados e percussão) e Abe Laboriel Jr (bateria, vocais e dança) - se apresentaram no Peru e no Chile. Nas duas apresentações, Paul tocou as mesmas músicas, sem surpresas. O que pode ter sido um pouco frustrante para quem já havia assistido mais de um show da turnê Up and Coming também era uma grande notícia para os fãs em geral, já que a qualidade e duração do show estavam garantidas.


Mais uma vez ficou provado que Paul McCartney e o Rio têm uma química especial. Se em 1990 foram 184 mil pessoas no Maracanã – levando o ex-beatle a dizer que foi o ponto alto daquela turnê – em 2010, no Engenhão, as 45 mil pessoas que foram a esse primeiro concerto deram um show que emocionou o velho rockeiro. Além da participação habitual das plateias brasileiras, o mar de cartazes com a inscrição “NA”, deixou Paul e banda extasiados durante a apresentação de Hey Jude. Algo único no mundo, em todas as turnês do músico em seus 68 anos de idade (foto abaixo).

Onde está Wally ? (com a camisa do Botafogo, é claro !!!)

A apresentação foi marcada por aquele climão de programa de fim de semana. Muitos avós, pais e filhos juntos conhecendo e relembrando velhos sucessos. Enquanto isso, lá no gargarejo, muita gente se eternizando. Paul aproveitou para desfilar sua simpatia e frases em português, não parecendo ter preparado nada especial, mesmo sabendo que o concerto estava sendo transmitido pela web.

No fim, todos saíram do estádio com a sensação de que seria difícil superar aquela apresentação. Mas, estamos falando de Paul McCartney.

Aguarde para saber como foi o show de segunda-feira.

O estádio

O Engenhão, localizado no bairro do Engenho de Dentro, na Zona Norte da cidade, é alvo de constantes críticas em relação a sua localização e problemas de acesso. Normalmente os jogos de futebol – mesmo sem o Maracanã – não atraem um público condizente com a sua capacidade, fazendo com que muitos o chamem de Esvazião. Os shows de Paul McCartney serviram para mostrar que o estádio é ótimo em todos os sentidos, desde que público e autoridades contribuam.

Brasil !!!

Foram 90 mil pessoas em 2 noites, sem qualquer tumulto ou problema na hora de chegar ou sair. O esquema de trânsito e os transportes públicos (trens e ônibus) funcionaram perfeitamente. Os corajosos que resolveram ir de carro também se deram bem – o estacionamento mais caro custou R$ 50. A acústica – outra reclamação dos críticos do estádio – passou, com louvor, em todas as provas. O som dos concertos foi perfeito para quem estava nas pistas ou arquibancadas.

A conclusão que fica é que se o estádio não enche em dia de jogos é porque as partidas são ruins e realizadas em horários inconvenientes. O Engenhão – em todos os aspectos – deu um show em comparação com o Morumbi, onde ainda tem gente que insiste em imaginar que pode receber jogos da Copa do Mundo.

Set list

1. Hello Goodbye
2. Jet
3. All My Loving
4. Letting Go
5. Drive My Car
6. Sing The Changes
7. Let Me Roll It
8. The Long And Winding Road
9. Nineteen Hundred and Eighty Five
10. Let ‘Em In
11. I’ve Just Seen A Face
12. And I Love Her
13. Blackbird
14. Here Today
15. Dance Tonight
16. Mrs Vandebilt
17. Eleanor Rigby
18. Something
19. Band on the Run
20. Ob-La-Di, Ob-La-Da
21. Back In The USSR
22. I’ve Got A Feeling
23. Paperback Writer
24. A Day In The Life / Give Peace A Chance
25. Let It Be
26. Live And Let Die
27. Hey Jude

Encore

28. Day Tripper
29. Lady Madonna
30. Get Back

Second Encore

31. Yesterday
32. Helter Skelter
33. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band / The End



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